25 de jul. de 2015


Por esta porta já passou um mundo.
Passarela de “um indo e vindo infinito”.
Portal de preocupações, medos, incertezas, alegrias.
De enganos, inquietações, arrependimentos, surpresas.
De chegadas tardias, de saídas “pra nunca mais” 
e de retornos em busca de colo, de cura.
Já foi aberta com o coração “na boca” 
e fechada com saudade instantânea - aquela, que começa no exato momento da partida. 
E então, serviu de escora para o choro...
Encostada nela, tantas vezes esperei...
Foi cenário de abraço na chegada e de beijo na despedida.
Por aqui, boas notícias vieram e alguns sonhos escaparam.
Amores chegaram, outros foram embora.
Por ela saiu a menina vestida de noiva,
o filho para o seu primeiro dia de aula.
Através dessa porta vi, no jardim, gente sorrindo,
comemorando, 
dançando, 
brindando à amizade e partilhando incertezas de momentos difíceis.
Tantos amigos por aqui passaram.
Mas, por ela, não entra mais um pai...
E, por isso, a saudade diariamente passa por aqui.
Também não entram mais o desamor, 
os quem eu não confio, 
nem o interesse ou o socialmente conveniente.
Por esta porta agora só entra
quem quer se demorar,
quem vem desarmado,
quem deseja, de verdade, estar aqui.
Hoje ela é limite.
Fechada para tudo que não acrescenta. 
Aberta, sempre aberta, para a esperança,
para os amigos sinceros e novas alegrias.

Era pra ser só porta de casa, mas é também, porta de mim.

11 de mar. de 2014

No meu mundinho não existe mais estrada de "mão única". Amor, amizade, carinho, respeito, atenção, cuidado, gentileza... são preciosos demais. Não gasto mais à toa. Penso que isso não é egoísmo, é respeito por mim mesma. "Doação" só para os necessitados.






10 de out. de 2013

15 de jun. de 2013

O que a gente faz quando começa a enxergar coisas que não queria enxergar?
Espero que a resposta seja: cresce!
Porque decepção tem que ter uma finalidade. Que seja amadurecimento!
Que assim seja!

8 de jun. de 2013

Meus braços, hoje, queriam te abraçar... te desejar feliz aniversário com um beijo e pendurar este abraço no teu pescoço. Fazer um almocinho especial, cozinhando em parceria e regar nossas conversas com um delicioso vinho.
Esse sempre foi um típico 8 de junho. Há 4 anos, estas doces lembranças me confortam porque a força do teu amor continua presente nos meus dias. Em todos os dias. Não consigo te ver, mas posso te sentir. Sinto a energia da tua presença amorosa em todos os momentos, me envolvendo e encharcando meu coração de paz e tranquilidade. 
A vida continua e, embora de uma outra forma, não nos impede de continuar celebrando... eu daqui e vc daí! Afinal, o essencial, sempre foi invisível aos olhos.
Feliz aniversário, meu pai! Nosso amor é eterno! E o abraço? Bem, eu sei esperar...



7 de mai. de 2013

5 de mai. de 2013


Desconheço a autoria da imagem.



Duvido desse "meio sem querer". Talvez a gente "não queira" por comodismo e medo de mudança, mas o Universo conspira, mexe os pauzinhos e nos coloca de frente para o abismo - nos forçando a tomar uma atitude - ou no meio de um vendaval que, no momento, até parece destruição, mas é empurrão... oportunidade de transformação, evolução e crescimento.
E então, de repente, a gente vê que mudou, que passou a enxergar as coisas e as pessoas de uma outra forma, de um novo ângulo, de um jeito que nunca tinha visto. E você sente: alguma coisa aconteceu...
O que aconteceu foi que percebi que quando a gente pauta nossas atitudes, mede as palavras, passa a vida pisando em ovos, fazendo um esforço danado pra agradar os outros, pra não magoar, pra  ser querido, pra não arranhar as relações, fazendo de conta que não entendeu e etc... todos (os outros!) ficam felizes, mas a gente deixa de ser a gente mesma. E aí, no meio da tempestade, num estalo, aquela luz divina vem e você se dá conta que passou a vida toda se encolhendo e os outros se espalharam... invadiram seu espaço e não enxergaram mais você.
A boazinha, a que tudo aceita, a que esqueceu das suas vontades, a que deixou que se apoderassem do  espaço dela, acordou! Chocou? Pois é... essa sou eu! Essa que você nunca viu, nunca enxergou, nunca respeitou, não deu valor.
Passado o susto inicial, se gostar, me dê a mão e venha comigo percorrer as delícias da vida. Continuo legal. Mas se você não gostar dessa que agora exige respeito, coloca limites, discorda e pensa diferente de você...  tchau!